RIO DE JANEIRO (Reuters) – A cidade de Manguinhos, no Rio de Janeiro, uma favela onde os viciados em crack fumavam e jogavam lixo, se transformou em uma horta comunitária que agora alimenta cerca de 800 famílias que lutam contra um aumento excessivo de alimentos.
O parque urbano ocupa uma área de quatro campos de futebol, segundo a coordenação do programa “Hortas Cariocas”, do Rio de Janeiro, sendo um dos maiores do gênero na América Latina.
“Essa área em particular era ‘cracolândia’”, disse Julio Cesar Barros, um agrônomo que trabalha na cidade. “Se você chegar aqui na quarta-feira às dez da manhã, pode encontrar duas ou três mil pessoas fumando crack neste área.”
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Barros disse que ajudou a implantar o projeto Hortas Cariocas em 2006 para cultivar hortaliças em diferentes partes da cidade e fornecer produtos orgânicos para moradores de baixa renda. Ele disse que os parques urbanos também ajudam a prevenir a ocupação irregular de áreas perigosas, sujeitas a inundações ou deslizamentos de terra.
Imagem de drone de uma pessoa que trabalhava na Horta de Manguinhos, o maior parque urbano da América Latina, parte do projeto “Hortas Cariocas” desenvolvido pelo Ministro do Meio Ambiente do Rio de Janeiro na favela de Manguinhos no Rio de Janeiro, Brasil 1 de dezembro de 2021. REUTERS / Pilar Olivares
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“Enquanto estou cultivando [seeds] “Acho que vou colher isso em alguns dias e levar para casa para comer”, disse a trabalhadora rural Diane Silva. “Sei que estou plantando para a colheita de amanhã … É um grande prazer trabalhar em uma horta, é um trabalho que gostamos e eu adoro isso.”
De acordo com Barros, o projeto já se expandiu para incluir 49 jardins botânicos em todo o Rio.
Ezequiel Dias, morador de Manguinhos que ajuda na coordenação do projeto, disse que a iniciativa transformou sua comunidade.
“Vocês mudaram a cara de Manguinhos … nossas sociedades precisam exatamente disso: paz, felicidade e uma vida melhor”.
(Esta história foi reescrita para remover palavras estranhas da assinatura, para corrigir a grafia do subline)
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(capa) de Sebastian Rocandio. Escrito por Anna Manu; Edição de Diane Craft
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