Uma nova agência para as minorias, migração e asilo vai substituir o Serviço de Estrangeiros e Estrangeiros (SEF) e o Alto Comissariado para a Imigração, decidiu quinta-feira o gabinete.
“O Conselho de Ministros aprovou hoje a criação da Agência Portuguesa para as Minorias, Migrações e Asilo (APMMA), que sucederá ao Serviço de Estrangeiros e Migrações (SEF) e ao Alto Comissariado para a Imigração em matéria de acolhimento e migração”, disse o ministro. A presidente Mariana Vieira da Silva anunciou quinta-feira.
no Na reunião de gabinete, os ministros também deram seu aval Segundo Vieira da Silva, o decreto-lei regula o regime de transição dos trabalhadores do SEF, que visa proteger os direitos dos trabalhadores, “mudanças ocupacionais e reestruturação salarial”.
Ana Caterina Mendes, vice-ministra dos Assuntos Parlamentares, explicou que está previsto um período de transição de seis meses para a nova agência, cuja criação representa uma mudança de paradigma na política migratória em Portugal.
“Claro que isso separa a polícia de um lado desta política – quem vai ter o seu cargo – e qual deve ser a visão da política de acolhimento e integração nesta nova instituição”, acrescentou.
Por isso, a APMMA vai fazer parte do Alto Comissariado para as Migrações, que vai garantir a celeridade na admissão e melhor acolhimento dos migrantes.
“A agência tem responsabilidades na proteção humanitária e na política de asilo, definindo e aproximando as políticas migratórias ao nível europeu”, acrescentou Mendes, acrescentando que a mudança se traduz numa “visão mais humanitária, mais solidária e mais ágil”. Pra quem vem aqui.
“Muitos gabinetes do SEF vão continuar a estar ligados à agência para que todo o território fique próximo”, disse.
Mendes explicou ainda que com a coordenação do Alto Comissariado para as Migrações na APMMA, o “Projecto Escolhas” vai para a Liga da Juventude Portuguesa para combater a exclusão social de rapazes e jovens.
O anterior governo tinha decidido a reestruturação do SEF e aprovado na Assembleia da República em novembro de 2021, depois de ter sido adiado duas vezes.
Na sequência de uma proposta do PS, o processo foi adiado para maio de 2022 em novembro desse ano devido à pandemia, tendo sido novamente adiado para finais de abril de 2022 pelo atual governo.
(Mariana Cairo | Lusa.pt)

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