Dezembro 2, 2024

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Primeiro ferry elétrico da Trans-Tejo chega a Lisboa… a precisar de reparações

Primeiro ferry elétrico da Trans-Tejo chega a Lisboa… a precisar de reparações

Esta ‘atualização’ do serviço de balsas do estado gerou polêmica

A “Cegonha Branca” (Seconha Branca) é a primeira de 10 barcos elétricos adquiridos pela Transtejo por mais de 52 milhões de euros.

Mas o Segonha Branca danificou o casco para se adaptar ao exaustivo processo, que deixou nove dos barcos que comprou sem baterias.

O barco deve ser consertado antes de poder ser usado.

Agora, ninguém adiantou ao certo quais são os danos, mas segundo informação dada ao Observador, as reparações vão ficar a cargo do fabricante espanhol Astilleros Codon (cujo lema é “do jeito certo”).

Toda a equipa de gestão terá demitido devido à polémica da ‘escassez de baterias’, disse fonte da Transtejo. O construtor naval espanhol vai “continuar com a habitual e rigorosa avaliação Identifique o barco e determine os reparos necessários. Os custos são normalmente suportados pelo proprietário do navio de carga responsável pelo transporte”.

Isso significa que Segonha Branca chegou, mas sua chegada ‘só se concretizará quando ela começar a agir’. Depois deverão existir várias ‘fiscalizações’ por parte de organismos como a DGRN (Direcção-Geral dos Recursos Naturais), Defesa e Serviços Marítimos.

Em outras palavras, o acordo de aquisição (um barco totalmente elétrico e nove sem baterias, recentemente comparado pelo Tribunal de Contas a ‘comprar um carro sem motor ou uma bicicleta sem pedais’) mudou-se para um novo território de baixa tensão.

A grande questão é: e os outros nove barcos? O Tribunal de Contas recusou-se a permitir que mais 15 milhões de euros fossem gastos na aquisição das baterias necessárias através de um ‘contrato directo’ – e remeteu a sua decisão para o Ministério Público, para revisão.

A estatal Transtejo teria dito ao tribunal que não tinha dinheiro suficiente para comprar os barcos e as baterias “de uma vez”.

Diz o Observador: “Os juízes rejeitaram esta explicação (…) e questionaram: “Se esta limitação (financeira) permitisse a compra de apenas um barco completo e nove barcos incompletos, não teria sido melhor comprar menos barcos, mas o todo? Com baterias, eles devem poder navegar?

Quanto ao momento em que novos ferries elétricos avançam pelas águas do Tejo, transportando cidadãos ao estilo do século XXI, parece que ‘não prendas a respiração’…

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