Março 28, 2024

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O que deve saber antes de pedir um crédito pessoal?

A necessidade aguça o engenho, mas quando o assunto é um pedido de crédito pessoal para a satisfação de algo premente ou para a concretização de um projeto, há algo mais que deve ser adicionado ao dito engenho.

Pela importância e consequências para um orçamento mensal que podem advir pela contratualização de um crédito pessoal, o consumidor deve ter em atenção uma série de fatores que podem vir a ter influência no quanto vai ter que pagar no futuro.

Assim, para além de ter de definir o montante, o prazo em que pretende pagar o seu empréstimo e reunir os documentos necessários à contratualização propriamente dita, quem pretende contratar um crédito pessoal deverá, entre outros, saber que as taxas de juro praticadas afetam o quanto terá que pagar mensalmente, que a taxa de esforço é uma parte importante na aprovação ou reprovação do pedido de crédito e que, mesmo numa situação em que ficam obrigados a pagar um determinado valor ao banco todos os meses, os consumidores têm direitos que lhe assistem em todo o processo.

Para além de tudo isto, nunca é demais recordar que, antes de pedir um crédito pessoal, o consumidor deve fazer uma comparação entre as várias propostas de crédito existentes no mercado através da utilização das ferramentas de apoio que o mundo online fornece, como são o caso dos simuladores de crédito pessoal.

De forma resumida, estes são os aspetos mais importantes a que deve prestar atenção antes de pedir um crédito pessoal.

Pedido de Crédito Pessoal: o que deve ter em conta?

Taxas de juro

Existem duas siglas que quem contratar um crédito pessoal terá com que se familiarizar: TAEG e TAN.

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A TAEG é a Taxa Anual de Encargos Efetiva Global e representa o custo total de determinado crédito, entre eles a TAN e outros encargos, servindo de referência no comparativo entre propostas de crédito, isto é, quanto menor uma TAEG for, menos o consumidor paga.

Por sua vez, a TAN é a Taxa Anual Nominal e representa o custo global associado aos juros do empréstimo. Uma vez que esta taxa é anual, para perceber em que medida a TAN irá afetar as suas finanças mensalmente, terá que deverá dividir o valor por 12.

Ainda a respeito desta taxa, é importante dizer que ela não inclui os valores de encargos ou impostos, é obrigatória em todos os contratos de crédito e é sempre aplicada durante o período de um ano.

Taxa de esforço e limite de maturação

Para perceber se se encontra numa situação financeira saudável que lhe permita acomodar um crédito pessoal, é bom saber calcular a sua taxa de esforço.

Em termos simples, a taxa de esforço corresponde à percentagem do rendimento total do agregado familiar destinada ao pagamento das prestações de créditos e calcula-se da seguinte forma:

Taxa de Esforço= Encargos financeiros / Rendimento Líquido Total do Agregado) x 100

Caso a percentagem obtida ultrapasse o valor de referência estipulado pelo Banco de Portugal que se situa entre os 50/55%, o mais provável é ter dificuldade em ver o seu pedido de crédito reprovado.

Em relação à maturidade média (em sentido lato corresponde ao fim do empréstimo), um recente relatório do Banco de Portugal (BdP) observou que o prazo de pagamento de um crédito pessoal reduziu-se de 8 para 7 anos no último ano.

Isto significa que, de uma forma geral, existe uma melhoria no perfil de risco dos mutuários e uma convergência das instituições para os limites definidos pelo BdP.

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Documentação

Em termos gerias, os documentos que se seguem são os exigidos para a contratação de um crédito pessoal:

  • Cartão de Cidadão (CC);
  • Comprovativo de morada, tal como, por exemplo, uma fatura da água, luz ou pacote de telecomunicações;
  • Comprovativo de rendimento: a última Declaração de IRS e Nota de Liquidação (no caso de se tratar de um trabalhador por conta de outrem terá que apresentar, pelo menos, um recibo de vencimento podendo ainda ser pedida uma declaração da entidade patronal relativa ao vínculo laboral do trabalhador);
  • Comprovativo de IBAN.

Compare as propostas existentes no mercado

Mesmo que necessite do financiamento com especial urgência, é sempre de grande importância tirar um tempo para analisar e comparar as diversas propostas de crédito pessoal existentes no mercado português.

Procure fazer uso dos simuladores de crédito que as várias instituições de crédito disponibilizam para saber com exatidão o valor das prestações mensais e dos juros que terá de pagar em função das suas preferências de financiamento e prazos de reembolso.

Como exemplo, coloquemos as palavras “crédito pessoal” no nosso motor de busca. Uma das primeiras propostas que nos aparecem é a do crédito pessoal UNIBANCO. Clicando na ligação, somos remetidos para o simulador de crédito pessoal que esta instituição disponibiliza, página onde o cliente vai poder efetuar uma simulação de financiamento (com possibilidade de seguro) para valores entre os €5.000 e os €75.000, bem como optar por prazos de pagamento que oscilam entre 24 e 84 meses.

Imagine que quer pedir um financiamento de 10 mil euros a pagar no prazo de 24 meses. Feitas as contas, o resultado será uma prestação mensal de 445,46 euros (TAN 6,250% e TAEG 9,5%. MTIC €10.955,11).

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Caso a proposta lhe agrade e quiser pedir crédito pessoal online, terá que clicar na barra “Pedir Já” a partir da qual será reencaminhado para o preenchimento de um formulário e anexação da documentação requerida. Tudo isto de forma 100% digital.

Para além de usufruir de um crédito pessoal online, não terá que se preocupar com comissões de abertura, vai poder contar com mensalidades fixas e, como o crédito pessoal UNIBANCO está disponível para clientes de qualquer banco, não vai ter necessidade de mudar de banco.

Direitos dos clientes de créditos pessoais

Tal como o regime democrático em que vivemos consagra, os clientes de créditos pessoais não têm apenas deveres como o de reembolsar a instituição financeira do valor do empréstimo no prazo acordado, eles também estão protegidos por direitos, tais como:

  • Direito à informação: o direito à informação engloba o acesso a toda a informação sobre o crédito pessoal a contratar;
  • Direito de livre revogação do contrato de crédito até 15 dias após a assinatura do contrato de crédito pessoal.