Abril 23, 2024

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O ministro diz que Portugal está a ajudar empresas com fome de gás a pagar as suas contas

O ministro diz que Portugal está a ajudar empresas com fome de gás a pagar as suas contas

Foto de arquivo de aço na Laminação, 28 de setembro de 2016. REUTERS / Russell Cheyne

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LISBOA, 11 Abr (Reuters) – O governo português anunciou nesta segunda-feira um subsídio não reembolsável de 30% para empresas famintas por gás, como fabricantes de cimento, aço e vidro, desencadeada pela ocupação russa da Ucrânia.

O ministro da Economia, António Costa Silva, disse que os preços do gás de todas as empresas eram iguais a 2% de suas receitas e, depois de fevereiro, todas as empresas descobriram que a tarifa era mais que o dobro do que era um ano antes, e eram elegíveis para o subsídio.

O governo inicialmente ofereceu 160,160 milhões (US$ 174,56 milhões) para “preservar o máximo possível sua produtividade para este primeiro conjunto”, disse. Cada empresa pode receber uma subvenção máxima de .000 400.000.

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Dados do mercado grossista ibérico MIBGAS na segunda-feira mostraram que o gás estava a ser negociado a 97 euros por MWh, em comparação com 20 euros há um ano.

À medida que os efeitos da epidemia diminuíram, os custos de energia continuaram a aumentar após a invasão russa da Ucrânia e seu impacto no mercado internacional de gás.

O governo português também está examinando o imposto sobre lucros inesperados de empresas de energia, como água e energia eólica, que se beneficiam do aumento dos preços da energia sem incorrer em custos adicionais.

“Será um último recurso. Mas o governo não tem financiamento ilimitado ou pode ajudar todos os setores”, disse Costa Silva.

Os preços a que os geradores portugueses e espanhóis vendem eletricidade no mercado grossista regional (MIBEL) são atualmente determinados pelos custos de produção mais elevados das centrais a gás e a carvão.

O preço da electricidade no MIBEL ronda os 240 Euros por MWh. Ao longo de 2021, o preço médio foi de 112 euros.

($ 1 = 0,9166 euros)

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Reportagem de Sérgio Concalves; Edição de Indy Landoro e Bernadette Palm

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