21 Jan (Reuters) – O chefe da empreiteira militar privada russa Wagner postou neste sábado uma mensagem curta à Casa Branca perguntando de que crime sua empresa foi acusada depois que Washington anunciou novas sanções contra o grupo.
O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse na sexta-feira que Wagner, que apoiou as forças russas na invasão da Ucrânia e afirma que avançou no campo de batalha, seria designado como uma organização criminosa transnacional.
Uma carta em inglês endereçada a Kirby e postada no canal Telegram do serviço de imprensa do fundador de Wagner, Yevgeny Prigozhin, diz: “Caro Sr. Kirby, você pode explicar o crime cometido por PMC Wagner?”
Kirby descreveu Wagner como “uma organização criminosa que comete atrocidades e abusos dos direitos humanos em grande escala”.
A Casa Branca disse no mês passado que Wagner recebeu um carregamento de armas da Coreia do Norte para ajudar a fortalecer as forças russas na Ucrânia.
O Ministério das Relações Exteriores da Coréia do Norte chamou o relatório de infundado e Prigozhin negou na época ter recebido tal transferência, chamando o relatório de “fofoca e especulação”.
Washington já havia imposto restrições comerciais a Wagner em 2017 e novamente em dezembro, em um esforço para restringir seu acesso a armas.
A União Europeia impôs suas próprias sanções em dezembro de 2021 à Wagner, que atua na Síria, Líbia, República Centro-Africana, Sudão, Moçambique e Mali, além da Ucrânia.
Prigozhin descreveu Wagner como uma força completamente independente com seus próprios aviões, tanques, mísseis e artilharia.
Ele é procurado nos Estados Unidos por sua interferência nas eleições americanas, algo que disse em novembro ter feito e continuaria a fazer.
Escrito por Kevin Levy. Editado por Helen Popper
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