Abril 25, 2024

O Ribatejo | jornal regional online

Informações sobre Portugal. Selecione os assuntos que deseja saber mais sobre a Folha d Ouro Verde

Apple Music afirma que é ‘casa de Neil Young’ depois que Spotify perde o lendário compositor

No início desta semana, Neil Young puxou sua música do Spotify depois de brigar com a plataforma sobre a hospedagem de informações erradas sobre Joe Rogan e COVID. Então agora, é claro, o streamer rival Apple Music está cortejando Young e seus fãs, enviando tweets, listas de reproduçãoe até mesmo notificações via push para se autodenominar “A casa de Neil Young”.

É tudo um pouco de tolice teatral, é claro. Neil Young é um compositor lendário, sim, mas sua presença ou ausência não decidirá o destino desta ou daquela plataforma de streaming. Ele não é nenhum Kanye ou Taylor Swift. Em vez disso, a Apple está simplesmente se entregando à tradição corporativa consagrada pelo tempo de se inserir em um ciclo de notícias relevantes enquanto as coisas vão bem.

A empresa também não tem sido sutil sobre isso. É mesmo colocou uma lista de reprodução da música de Young na frente da seção “navegar” sob o título “We Love Neil”.

Mesquinharias à parte, a briga destaca as diferenças entre os dois streamers. Como A Beira‘s Ashley Carman apontou em uma peça descompactando a decisão de manter Rogan sobre Young, o Spotify colocou muito mais ações em podcasts nos últimos anos como parte de um plano mais amplo para diversificar seu conteúdo. A Apple Music, em comparação, tende a se apresentar mais como uma venda de música pura (até porque a Apple tem sua própria plataforma de podcasts separada).

Enquanto essa triangulação de mercado continua, o Spotify na verdade vem perdendo um pouco de participação de mercado contra os rivais. Dados recentes da agência de análise Midia Research mostrou que, embora o Spotify tenha sido o serviço de streaming de música mais popular por uma ampla margem em 2021, com 31% do mercado em comparação com os 15% do segundo lugar da Apple Music, esse número caiu de uma participação de mercado de 33% em 2020.

Spotify ainda cresceu em termos de número absoluto de assinantes junto com todo o mercado, mas ilustra que a liderança da empresa não está garantida para sempre.